Por que a gente se acostuma a achar que está tudo bem quando não está? Na escola, não há professores e nos hospitais, as cadeiras de rodas não têm rodas. As calçadas estão cheias de buracos, e os carros passam por cima das calçadas dos pedestres. E falando em pedestres, cuidado lá vem um carro!
Por que a gente finge que está tudo bem quando não está? Não está tudo bem. Precisamos reagir! Precisamos agir! É inadmissível que, mais uma vez, eu vá a uma reunião de pais da escola dos meus filhos e só veja mães. Ou pelo menos deveríamos mudar o nome para “Reunião de Mães”.
Não dá mais pra ficar no “senta e chora”. Se é para chorar, que hoje seja de indignação, de raiva, mas lutando para que amanhã seja de alegria, esperança e orgulho. É engraçado, porque ouço muito por aí que “é inadmissível”, mas por fim, a gente admite. E paga o pato. E paga a conta.
Precisamos entender que não está tudo bem. E entender que não podemos mais confiar nos outros ou esperar pelos outros, especialmente pelos políticos. A solução está em nós mesmos! O lema deve ser: “vá lá e faça”. Ou, no mínimo, vá lá, faça e vote diferente, em gente diferente. Acho que precisamos de uma renovação política, colocar o povo para governar. Quem sente na pele os desafios de depender do poder público para fazê-lo funcionar.
Se a gente realmente tem que pagar essa conta, que seja pela última vez.
