Homem que não aceitava o término do relacionamento, em um ato cruel e covarde, tirou a vida de sua ex-companheira diante do olhar assustado de seu filho de apenas 9 anos. O trágico evento ocorreu em 2020 na cidade de Camboriú, em Santa Catarina.
Finalmente, a justiça foi feita: ele foi condenado a 21 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado, sem possibilidade de recorrer em liberdade.
O acusado, foragido da Justiça paranaense e usando nome falso na época, invadiu a casa da vítima, agrediu-a e disparou três tiros em seu rosto. O crime foi cometido por motivo torpe e com recursos que dificultaram a defesa da mulher. A vítima já havia registrado boletins de ocorrência contra ele devido a agressões anteriores.
A Promotora de Justiça Ariane Bulla Jaquier, que representou o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) no Tribunal, pretende recorrer da sentença para aumentar a pena do condenado. A condenação é um passo importante na luta contra a violência doméstica e a impunidade, mas não devolve a vida que foi tirada e nem apaga o trauma deixado naquele menino de apenas 9 anos.
